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Dell G15-5525: notebook gamer com CPU AMD de 2022 agrada em desempenho | Análise / Review

30 de dezembro de 2022 6

A Dell trouxe no segundo semestre de 2022 a versão atualizada do seu notebook G15 ao Brasil, agora com processadores da família AMD Ryzen 6000. A nova edição promete corrigir erros da antecessora e ampliar o desempenho nos jogos.

Será que o Dell G15 é capaz de melhorar a experiência da geração passada neste novo conjunto? O TudoCelular testou uma unidade desta máquina e conta em detalhes para você agora, nesta análise completa.

Design e conectividade

Para a geração de 2022, podemos dizer que a fabricante reaproveitou a carcaça da geração passada nesta nova versão. Temos um design idêntico ao que encontramos na edição de 2021. Isso significa que você terá um corpo com acabamento fosco e cor grafite, além de linhas em alto relevo na porção em forma de triângulo, na tampa.

A máquina segue com uma construção inteira em plástico, que pode até estar acima de tipos comuns do material, mas ainda fica abaixo do esperado para uma máquina deste porte.

O corpo também não é nada portátil. Temos um peso de aproximadamente 2,5 kilos, além de uma espessura que beira a 2,7 centímetros. Prepare as costas ou a mão se quiser carregá-lo em uma mochila por aí.

O touchpad segue com boa resposta e precisão, com um tamanho mediano. Já em relação ao teclado, temos um primeiro avanço importante. O padrão americano foi substituído pelo ABNT2, ou seja, agora há os botões adaptados ao idioma brasileiro. Algo que cobramos na nossa análise do antecessor.

Imagem: Rafael Barbosa / TudoCelular.com

A iluminação RGB segue firme e forte por aqui, com até três zonas independentes de luz e customização pelo software Alienware Command Center. Sem falar no contorno destacado para as teclas “W”, “A”, “S” e “D”, como uma forma de facilitar a vida dos gamers.

A Dell melhorou o sistema de resfriamento desta versão e agora promete um fluxo de circulação de ar 8% mais eficiente. Percebemos que o notebook melhorou na parte térmica e não esquenta mais tanto como na geração passada. Mas se for preciso, dá para turbinar os coolers no software proprietário da marca.

Na esquerda, ficam localizados o conector Ethernet e o jack de áudio para fones e microfone. Atrás, estão a porta HDMI, uma USB-A e uma USB-C com DisplayPort. Já na direita, aparecem mais duas entradas USB Tipo-A. Na parte de cima da tela, está a câmera apenas HD, que não empolga e apresenta muitos ruídos na imagem.

Na caixa, você apenas vai encontrar a fonte de 240 W, o cabo de energia e o manual do usuário, sem maiores acessórios.

Tela e som

Este Dell G15 vem equipado com uma tela de 15,6 polegadas, na resolução Full HD. O tipo de painel é o que a marca chama de WVA, uma tecnologia que permite um ângulo de visão mais amplo. E vemos aqui que nisso o display não decepciona. Dá para visualizar as imagens sem estar em uma linha reta sem haver qualquer tipo de distorção.

O brilho é capaz de chegar a 300 nits e fica abaixo do desejado. Ao menos, as cores agradam e cobrem 100% do padrão sRGB, além de proporcionar um contraste bastante satisfatório.

Para os gamers, o destaque aqui fica por conta da taxa de atualização de 165 Hz. Ela é suficiente para dar conta da maioria dos games da atualidade com excelente fluidez. Mas de jogos, a gente fala mais tarde.

Imagem: Rafael Barbosa / TudoCelular.com

Na parte sonora, encontramos alto-falantes estéreo de cada lado da porção inferior da base do notebook. Eles contam com uma boa potência, além de ter uma qualidade acima da média, mesmo que não haja um destaque para alguma frequência em si.

Caso prefira deixar o som mais encorpado e com equalizador manual, é possível usar o Dolby Atmos para ajustar o áudio do jeito que você preferir.

Desempenho e especificações

A unidade do Dell G15 2022 que testamos vem equipada com um processador AMD Ryzen 7 6800H e uma placa gráfica NVIDIA GeForce RTX 3060. A mesma máquina tem opções distintas de configurações, para você escolher se deseja o máximo de poder ou prefere economizar um pouco mais.

O conjunto de memórias contém até 16 GB de RAM e até 512 GB de armazenamento interno. A Dell manteve o segundo slot para expansão da memória, só que deixou de fora o conector para um segundo SSD.

Imagem: Rafael Barbosa / TudoCelular.com

Isso acabou deixando insuficiente o espaço de meio Tera modelo deste ano. Você verá que aproximadamente seis jogos de médio porte instalados já poderão completar o seu espaço interno, mas é impossível expandir isso para ter mais onde instalar os games.

Lembrando que todo o gerenciamento dos componentes, do sistema térmico e de otimizações para jogos específicos pode ser no software do centro de controle Alienware. O usuário pode nele configurar eventuais overclocks ou situações nas quais o cooler deverá trabalhar mais.

Por falar em overclock, é possível configurar ganhar mais potência no hardware ao ativar apenas a tecla “G”. A ventoinha também recebe uma configuração mais acelerada, para ajudar a conter qualquer superaquecimento.

Imagens: Rafael Barbosa / TudoCelular.com

Testamos alguns benchmarks, para saber qual é o potencial desta geração. Não vimos grandes avanços no 3DMark, dentro da modalidade Time Spy. Tivemos uma pontuação que não chega a 9.000 pontos, porém já é o suficiente para rodar a maioria dos jogos que você pode ter vontade.

Já o PCMark ficou em torno de 6.700 pontos. Uma nota que tem como principais destaques a edição de vídeos, a renderização e visualização, a abertura de aplicativos e tarefas de produtividade no geral.

Jogos

Chegamos no ponto principal: os jogos. Testamos ao todo sete títulos que possam dar uma expressão do potencial desta máquina. Começando por DOOM Eternal, este é um game que consegue render bem em placas poderosas, e aqui não foi diferente. Conseguimos cerca de 130 fps de média, um bom desempenho do Ray Tracing em sombras e texturas.

O mesmo cenário podemos dizer dessa tecnologia aplicada ao jogo God of War. Os locais com luzes acabam ganhando mais contraste com os períodos de sombra. Neste caso, não foi possível elevar tanto a taxa de quadros, que ficou entre 60 e 70 fps aqui.

Imagens: Rafael Barbosa / TudoCelular.com

Podemos dizer que o jogo que consiga explorar todo o potencial da combinação de GPU e GPU seja o Spider-Man Remastered. Dá para observar bem o Ray Tracing nos reflexos das janelas dos prédios ou ainda na visão geral da cidade, quando é possível conferir a tecnologia trabalhando em seu estado mais puro. Aqui também atingimos taxas acima de 100 fps

Em Sackboy: Uma Grande Aventura, o recurso especial está apenas presente nas texturas. Ainda assim, dá para notar que o game fica mais bonito após ativar o recurso do que antes.

Em um cenário competitivo, destacamos o que este notebook pode fazer em CS:GO. A máquina tem capacidade para explorar o máximo de fps possível no painel de 165 Hz, mesmo com extras ativados, para melhorar a qualidade de imagem.

O Battle Royale animado Fall Guys é um exemplo de game que não apresenta qualquer tipo de tratamento quando se está com outras 59 pessoas jogando. Já a taxa fps não será um problema aqui, uma vez que terá limitações da própria fabricante.

Por último, temos em Rocket League um outro exemplo que chega bem no máximo de taxa fps suportada por este display. E pode ficar tranquilo se quiser ativar todos os extras para deixar o visual mais bonito.

Bateria

A fabricante manteve a mesma bateria de seis células e 86 Watts hora. Apesar da atualização do hardware, os componentes mais novos não parecem ter influenciado tanto na autonomia.

Fizemos um teste no uso convencional de trabalho, ao alternar direto o navegador Edge, o mensageiro Telegram e o programa Word. Aqui vimos exatamente a mesma duração de 6 horas e meia do antecessor. Considerando a presença de uma RTX 3060, podemos considerar o resultado amplamente positivo.

Imagem: Rafael Barbosa / TudoCelular.com

Também realizamos um experimento apenas com games, ao rodar direto um título até que a máquina descarregasse. Desta vez, o tempo foi mais baixo e parou após 1 hora e 40 minutos de jogatina, quase 20 minutos a menos o que achamos na geração passada.

Partindo para o carregamento, a fonte é de 240 W, só que não se mostra como uma boa opção para o consumidor. Isso porque, mesmo com grande potência, o tempo ligado na tomada ainda é elevado, com quase 2 horas e meia até completar todo o processo.

Considerações finais

O Dell G15 2022 é uma máquina que traz características bastante similares à geração passada. Temos uma carcaça reaproveitada, uma tela com resolução Full HD e uma taxa que chega a 165 Hz. Sem contar a bateria que tem rendimento muito parecido com o antecessor.

No entanto, podemos citar alguns avanços discretos e que fazem toda a diferença na vida do usuário. Um deles é a adoção do padrão ABNT2 no teclado. Isso permite que o indivíduo não perca tempo tentando se acostumar com as letras e ainda pegar acentos em diferentes espaços do teclado.

Adicionamos às melhorias relevantes a nova dissipação de calor. Assim, você poderá jogar em alta qualidade sem ter componentes tão aquecidos quanto antes. Para completar, temos os processadores atualizados da AMD, que permitiram um ganho discreto nos benchmarks, porém importantes na parte prática.

Enquanto isso, entendemos que a fabricante falhou ao retirar o slot adicional para armazenamento, já que o máximo permitido na hora da compra é um SSD de 512 GB, insuficiente para uma quantidade maior de jogos instalados.

Além disso, outro problema está na sua construção. O material continua em plástico, o que deixa a desejar se considerarmos a categoria deste notebook. Além disso, ele ainda tem dimensões acima do esperado e compromete a portabilidade que um gamer possa procurar nesta máquina.

Teclado no padrão ABNT2Sistema de ventilação aprimoradoTela com boas cores e taxa de 165 HzSom estéreo de qualidadeAlto desempenho em jogosBateria com boa autonomia
Construção de plásticoCorpo pesado e grandeTela com baixo brilhoPouco armazenamentoSem slot extra de SSDTempo de carregamento

Vale a pena?

A Dell vende o G15 atualizado em seu site oficial pelo preço sugerido de R$ 9.399, na configuração experimentada pelo TudoCelular. Entendemos que este se trata de um bom modelo premium disponível no mercado, só que está longe da perfeição por causa dos pontos negativos já citados. Por isso, o preço mais justo seria algo em torno de R$ 6.500 a R$ 7.000.

Caso você queira procurar rivais mais baratos, poderá encontrar o Ideapad Gaming 3. Ele tem a mesma GPU e quantidade de memórias, mas conta com a série 5000 do Ryzen 7, que já traz desempenho parecido. Outra opção é o Predator Helios 300 da Acer, que tem a placa gráfica idêntica, só vem com processador da Intel.

Na sua avaliação, esta máquina é uma boa opção no mercado de notebooks gamer? Você compraria uma unidade dela, ou prefere alguma outra alternativa? Pode comentar à vontade aí no espaço abaixo.


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Comentários

Dell G15-5525: notebook gamer com CPU AMD de 2022 agrada em desempenho | Análise / Review
  • Todos os concorrentes dele no BR tem 250 nits.

      • Plástico + 300 nits = lixo

          • Parei de ler em 300 nits kkk. Aceitável é no mínimo 600.

              • São extremamente raras as telas de notebook que chegam a 600. Telas de notebook com o backlight maior e com restrições de consumo obviamente vão ter muito mais dificuldade pra alcançar esse nível de brilho do que as telinhas de celular. E quanto mais alta a resolução, mais difícil é.

                Abaixo uma lista de notebooks (testados pelo notebookcheck) que entregam os 600+ que prometem. Repare que praticamente todos tem resolução Full HD.

                - HP EliteBook 865 G9 (865 nits, 16", 1920x1200)
                - Huawei MateBook X Pro 2022 (603 nits, 14.2", 3120x2080)
                - Panasonic Toughbook 40 (1284 nits, 14", 1920x1080)
                - HP EliteBook 845 G9 (678 nits, 14", 1920x1200)
                - Getac S410 Gen 4 (956 nits, 14", 1920x1080)
                - Dell Latitude 7330 Rugged Extreme (1414 nits, 13.3", 1920x1080)
                - Getac B360 rugged (1505 nits, 13.3", 1920x1080)
                - Lenovo ThinkPad X1 Extreme Gen 4 (639 nits, 16", 3840x2400)
                - Lenovo Legion S7 15ACH6 (607 nits, 15.6", 3840x2160)
                - Dell XPS 15 9510 (632 nits, 15.6", 1920x1200)

              • "o display não decepciona. Dá para visualizar as imagens sem estar em uma linha reta sem haver qualquer tipo de distorção."

                Isso é, tipo, o mínimo do mínimo...

                No site da Dell pelo menos está dito as reais especificações da tela. Cobre 100% do sRGB, o que já a torna muito melhor que as telas dos Legion.

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