A ASUS apresentou nesta semana uma versão revisada do conector "GC-HPWR" (Graphics Card High Power) para sua série de componentes "BTF 2.0" (Back to the Future), cujo diferencial é realocar as conexões de cabos para a traseira da placa-mãe, garantindo um visual mais limpo aos computadores. A novidade chega corrigindo diversas dores da primeira geração, e ainda está preparada para futuras gerações de GPUs ao comportar até 1.000 W.

Apresentada no início do ano passado, a primeira geração do GC-HPWR era integrada à placa de circuitos das GPUs, e suportava alimentação de até 600 W. Com ele, a ASUS pretendia que a conexão de energia passasse a ser "invisível", deixando as builds dos usuários mais limpa. Havia, no entanto, algumas questões que limitavam a adoção da solução.

Com a segunda geração, a gigante corrige praticamente todos os problemas da proposta original, ao mesmo tempo em que traz melhorias importantes. A primeira delas, e de maior impacto, é a construção do conector, agora revestida em metal para fornecer maior resistência.

Mais do que isso, o novo GC-HPWR chega em versões removíveis ou retráteis, possibilitando que a placa de vídeo que o possua agora possa ser usada com outras placas-mãe que não façam parte da série BTF, o que também aumenta o valor de revenda.

Outra melhoria de peso foi a adição de mais vias de cobre, o que não apenas promete reduzir as temperaturas durante o uso, graças a uma resistência elétrica menor, como ainda possibilita que as GPUs consumam até 1.000 W — uma forma de se preparar para o futuro, considerando que a nova NVIDIA GeForce RTX 5090 já ultrapassa os 600 W em modelos customizados.

Apesar de já ter mostrado seus modelos customizados da família GeForce RTX 5000, a ASUS não apresentou até o momento soluções que utilizem o GC-HPWR da série BTF 2.0. É provável que a empresa taiwanesa aguarde por novidades como a chegada da família AMD Radeon RX 9000 para estrear o conector.

Vale lembrar ainda que outras marcas também estão trabalhando em protocolos próprios para tentar esconder ou mesmo eliminar os cabos de alimentação dos computadores — exemplos como o da INNO3D, que apenas reposiciona os cabos das placas de vídeo para a traseira, mostram as diferentes abordagens que a indústria está estudando.